quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Vida após a morte

Boas cambada,

Então, a onda do momento no Brasil é o filme do Xavier, Nosso Lar, que eu nem ajudei a construir, nem com capital e nem com trabalho.

Zuas a parte, fiquei me indagando outro dia se existe ou não vida após a morte.
Para isso, perdi quase uma tarde toda, multiplicando vários sentimentos: amor, ódio, realismo, egoismo, etc.

Por incrível que pareça, o egoismo me fez pensar melhor.
Fiquei sentado na portaria do meu prédio por uns 20 minutos, observando os carros indo e vindo, rápidos e lentos, pessoas atravessando, tudo certinho.

Daí eu pensei: porra, não é possível que se eu descer daqui, me jogar na frente de um desses carros, de preferência um ônibus que é mais certo, morrer e a vida acabou.
E depois?

Tipo, já era?
Sei que a vida não é um video game, que tem continue e até mesmo da pra burlar a morte, com passwords de imortalidade e outros truques.
Mas, com que propósito vivemos?
Pra que estamos vivos?
Quem nos fez?
De onde saímos?

Minha mente é muito pequena pra pensar em evolução, mas quanto a isso fico tranquilo, pois seu que é difícil o cérebro humano compreender coisas abstratas.


A grande dificuldade é que nenhum conhecido meu voltou [da morte] pra me dizer como é, se é ou mesmo me convidar pra visitá-lo.

Mas, não sei se sou egoista demais ou mesmo burro, mas penso que a na terra continurá sem a minha presença, mas quem será o narrador do livro que se chama Minha Vida? Quem será o protagonista principal e quem tomará as decisões por mim?

Depois de tanto refletir e não chegar a lugar algum, começou a me dar uma crise de existencialismo. É como se o mundo estivesse ao meu dispor, eu seria o dona de matrix e resolveria todos os caminhos supervenientes.

O problema disso tudo esta nas coincidências que existem nas nossas vidas [alguns chamam de ser superior, Deus, Buda, sorte, etc], mas uma coisa não dá pra negar: há decisões que tomamos e chegamos a um lugar e há decisões que outros tomam por nós para chegar neste mesmo lugar.
Entretanto, há decisões que ninguém toma por nós, mas conseguimos chegar a aquele lugar. Seria isso o destino? Deus? Anjos da Guarda? Ou pura coincidência mesmo?

Vivi muitas coisas para achar que é tão somente a velha e conhecida co-INCIDÊNCIA, e por isso passei a atribuir a alguém que esta acima do meu poder de decidir.

Quando começo a transcrever coisas desse tipo, percebo que saio do meu corpo, como uma espécie de espectro astral.

A melhor conclusão que consegui ter é que: pode até não ter vida após a morte [comprovada], mas o tempo que passamos na terra é ínfimo que me faz pensar somente uma coisa: é impossível não ter nada após a morte.